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Local: Itatiba, SP, Brazil

Pode até parecer fraqueza, pois que seja fraqueza então!

25/10/2009

"Torna-te quem tu és"

Quando terminou as últimas páginas daquele livro, essa frase ficou marcada para ela. Parecia fácil e óbvio.
Mas só se pode tornar-se quem és, quando se sabe quem és.
E ela não sabia quem era, não se conhecia, se surpreendia com ela mesma a cada dia, e se era difícil assim saber quem ela era, pensou em quão difícil era saber quem era o outro.

Como era difícil saber quem era "ele".
Ele possuía toda a doçura que um ser pode ter, um olhar inocente de menino misturado com uma malícia inexplicável.
E quando ele sorria, ela sentia toda a paz do mundo invadindo sua alma e desejava ficar ao lado dele pra sempre.
Ela não entendia, ele que parecia ser tão igual aos outros, na verdade era diferente de todos.
Cada pessoa é única, por suas individualidades, mas ele era mais único do que qualquer outra pessoa jamais poderia ser.
Ele tinha a frase certa, o gesto exato, conhecia como ninguém a fórmula para conquistar corações, e fazia isso com tanta naturalidade...

E ela descobriu isso naquele primeiro beijo, com todo aquele magnetismo foi como se o mundo tivesse parado naquele instante e não existisse nada mais além daquele beijo.
Uma sincronia perfeita de linguas, mãos, corpos e desejo.
Não existia mais chão sob os seus pés, ela flutuava ao invés de caminhar, e queria ficar perdida naquele momento para sempre.

Ela o odiava.
Sentia ódio daquele beijo que ela queria denovo e denovo, odiava aquele arrepio, odiava aquele desejo que transbordava pelos poros de sua pele quando ele estava perto, odiava a saudade que sentia, odiava querer ele a todo instante, odiava se pegar pensando nele, odiava perder o controle, odiava se importar, odiava enlouquecer.

O gosto do beijo dele não saia de sua boca, seu cheiro estava nas roupas dela, e ele sabia que ela não queria nenhum outro, sabia que somente ele a embriagava de emoções.
E isso fazia com que ela sentisse mais ódio ainda.
Ela odiava como ele fazia bem pra ela.
E por deseja-lo tanto ela decidiu esquece-lo, mas como ela iria esquecer?
Não era possivel esquece-lo, cada beijo, cada frase, cada riso, estava tatuado pra sempre na memória dela.

Então ela resolveu tira-lo de sua vida, e ficar somente com as lindas lembranças que tinha.

por ♥ Janinha ♥ @ 16:48 - 5 Comentários

"Às vezes precisamos ser loucos...

14/10/2009

...para desfrutar arriscando e metaforizando da viagem alucinante que é a vida"


A vida me surpreende ás vezes, eu me surpreendo ás vezes comigo mesma.
Descobri que preciso de um pouco de loucura pra sobreviver, sair da linha, quebrar as regras, soltar a franga...
E aprendi a não me condenar por isso.

Foi assim, naquele sábado que ja estava tudo certo, horario marcado pra sair, o mesmo bar de sempre, as mesmas conversas, as mesmas piadas, o mesmo beijo e as mesmas bebidas. Mas eu não queria aquilo, não aquele dia.

Foi então que ele apareceu e fez o convite.
Era disso que eu estava precisando, eu precisava dele, dele e de sua loucura.
A minha vida estava demasiada triste sem adrenalina.

Precisava de loucura, insanidade, de algo que me fizesse viver, o prazer, o pecado, o risco...
Dentre garrafas e fumaça desfrutamos de uma loucura gostosa, debaixo da noite escura.

Quando ele sorriu deixou aparecer toda a luz que uma noite precisa ter e foi como se eu estivesse há dias sem ar e seu sorriso trouxesse de volta o oxigênio ao meu peito.
Eu voltei para a vida.

E foi assim, louco, insano, gostoso, lindo e passageiro...
Passageiro mas não superficial!

Foi intenso!
Portanto aquele sorriso cheio de loucura não esquecerei jamais!

por ♥ Janinha ♥ @ 18:14 - 4 Comentários

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